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quinta-feira, 22 de maio de 2008

O meu BEM-HAJA

Quarenta anos passaram, é uma realidade, partimos imberbes e regressamos feitos Homens.
Alguns vieram com a dureza dos tempos vividos estampada no rosto, outros com o corpo marcado para todo o sempre.
Esfusiantes aninharam-se como putos no seio dos familiares, ainda hoje não sei dizer com clareza quem terá sofrido mais, nós os que partimos ou os familiares que deixamos.
Trouxemos os nossos mortos, que em combate morreram em nome de uma Pátria, que até aos dias de hoje não soube reconhecer os seus filhos, talvez por vergonha.
Mas este pequeno artigo, não pretende contar o passado, pretende sim fazer uma homenagem a um Homen que sempre nos tem acompanhado nestes belos encontros, esse homem é o ex-capitão João Sena, hoje Tenente Coronel na reserva.
É um regalo ler e reler os artigos deste nosso Amigo, mais uma vez foi um regalo ler a seu artigo ESTÁ A ANDAR ! PASSA PALAVRA !
Os meus contactos com o Capitão João Sena, não passaram de umas cordiais saudações e pequenas brincadeiras desportivas.
Embora nos meus dias passados na sala de Operações, ter tido a percepção de que não era dos oficiais mais estimados pelo seus superiores.
Não foi uma total surpresa ver o modo como se tornou escritor, a sua arte em contar estórias já se expressava no jornal do BCAV, era frequente aparecerem alguns textos seus que o indiciavam como contador de estórias.
Quarenta anos já lá vão após a nossa chegada, partimos com a cabeça vazia, chegamos com a cabeça cheia, Homens feitos.
Para mim estes encontros são sempre uma mistura de Alegria e de sabor Amargo, nunca poderei esquecer aqueles que por lá tombaram em defesa de uma Pátria que sempre os desprezou, e é com alguma dor que em cada encontro sei que mais um Camarada partiu para sempre.
O Amigo João Sena e a sua inseparável companheira de muitos anos a Júlinha como ele meigamente a trata, têm marcado sempre com uma forte presença nestes encontros a sua verdadeira amizade pela rapaziada, mesmo nos tempos mais dificeis porque passaram.
Para eles os meus agradecimentos, e um Bem-Haja bem forte, por não se esquecerem desta rapaziada.
Não temos medalhas para lhe oferecer, mas por direito próprio já ganharam o nosso tradicional abraço amigo de despedida, com um até para a próxima.

Publicado por A.David

Começam a partir ...

Vai ser celebrada a Missa do 30º. dia por alma do MAJOR LUIS MOREIRA, no próximo sábado, dia 24 de Maio, às 19h00, na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Lisboa.
Quem quiser e puder comparecer deve fazê-lo .
Avisar todos os camaradas possíveis.

terça-feira, 20 de maio de 2008

ESTÁ A ANDAR... PASSA PALAVRA!

Apesar das minhas muitas contradições, dos mais variados aspectos, entrar no Santuário de Fátima nunca me foi indiferente. Muito para além do místico e do sagrado que ali sinto, é a fé dos simples, a esperança dos deserdados ou desiludidos, o que me arrepia e comove.Tenho pena que a minha espiritualidade seja um pouco de trazer por casa, não obstante a educação exemplar que me foi dada.Desta vez ainda foi mais forte o sentimento e a comoção!
No passado domingo, dia 18 de Maio de 2008, voltávamos, quarenta anos depois de ter regressado da Guerra em Angola, para agradecer à Santa Virgem Maria a graça de termos vindo e, também, pedir misericórdia e refrigério para as almas dos nossos do BCAV 1883, que lá, no Altar da Pátria, imolaram a juventude e a própria vida.Viemos para rezar, também, por aqueles que nos foram deixando ao longo destes anos e hoje mais não são do que a nossa Saudade.E já são tantas as cruzes que assinalam aqueles que partiram para sempre!No almoço da Fraternidade encontrámo-nos com os vivos e nos abraços, sentidos e apertados, podemos expressar a alegria do reencontro de gente a quem estamos profundamente ligados pelo coração.Como sempre é um sentimento de amargo e doce revê-los:
os meus meninos imberbes, a quem dei a recruta, no ano distante de 1966, no Regimento de Cavalaria 7, em Lisboa ! Os anos embranquecerem e devastarem-lhes os cabelos, que tantas vezes mandei “rapar à éca”!
As rugas que o suor lhes cavou nas faces, de uma vida de trabalho, atestam porque são Homens de Bem.Vejo-os chegar, de braços abertos:
são Homens de corpo inteiro, acompanhados pelas esposas, filhos e netos, também eles pedaços ambulantes da minha Família e… perdoem-me a vaidade, comungo da sua alegria e do seu sucesso, nesta jornada de Fraternidade daqueles que passaram e viveram juntos tantos perigos, tantas noites de vigília, fomes, secas e sedes, medos e solidariedades do ter que ter coragem, do ter que ir em frente, apenas com a generosidade de quem tem vinte anos.O seu sucesso, também é o meu sucesso!E quando um deles, na hora da despedida, me dá um abraço “como se abraçasse o meu falecido pai”, eu sinto um Orgulho enorme, que está muito para além dos louvores, das medalhas, que não tive, e das muitas injustiças de que a vida militar me foi tão pródiga:
e ficam-me os olhos rasos de água!Então, encho o peito de ar e como faziamos no "trilho", no tempo da Guerra, é sempre imperioso seguir em frente:- Está a andar! Passa palavra!
João Sena

segunda-feira, 19 de maio de 2008

40º Aniversário BCAV1883 - 2


A perspectiva da minha mesa

40º Aniversário BCAV1883



Decorreu ontem com grande brilhantismo e muitas presenças o n/Encontro em Fátima

Aqui uma foto enquanto decorria a missa a que todos os ex-combatentes assistiram

sábado, 17 de maio de 2008

Compª De Construções 1708


Acabei de receber um telefonema do António Almeida a comunicar-me que amanhã vai comparecer ao n/Encontro em Fátima.O AAlmeida pertencia á Compª de Construções 1708 , que estava sediada no Luso ao mesmo tempo que nós.


Conhece e gostava de rever os seus amigos e camaradas que na altura estiveram juntos, principalmente da CCS. A S/companhia també esteve no Luacano , onde ajudou a construir o n/Quartel ( CCAv 1537 ).

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Apresentação

Uma amostra da forma como vai ser apresentado o ante-projecto das páginas do livro "Montra dos Vivos"

quinta-feira, 15 de maio de 2008

"Vem comigo à guerra do Ultramar "

É sob este título que o Coronel ANTÓNIO LUIS MONTEIRO DA GRAÇA nos brinda com uma série de retratos, autênticos e genuínos, como ele próprio, sobre as suas experiências nas Campanhas em África.
Percorreu os três teatros de Guerra: Moçambique (1961/1962), Guiné (1964/1966), Angola (1967/1969) e novamente Moçambique (1971/1973) e das suas experiências, do que viu, ouviu e sofreu, fala com a generosidade e o realismo de um Homem Bom.

Nas “páginas em sangue”, no dizer de Virgílio Ferreira, ficam plasmadas situações concretas de profunda violência, do morrer e viver, do amar e sofrer, de humor e ternura, de que a Guerra é farta.

Com verdade, tentou espelhar as dificuldades de todo o tipo sofridas ao tempo em Moçambique; a violência e a morte, sempre presentes nas “bolanhas” da Guiné e a tarefa heróica do viver o dia a dia dos combatentes; as vicissitudes em Angola, nos Dembos e no Leste, onde foi meu Segundo-Comandante e tive a honra de ser seu amigo; e novamente em tempos já muito difíceis em Moçambique, no Niassa, nas mais diversas actividades de apoio às populações, que conheceu, estimou e tentou compreender. Ajuntou a toda esta narrativa opiniões explícitas de figuras importantes e menores.


Do blogue " O Caçador de Brumas " de João Sena


--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------Também foi meu Comandante ( era o 2º Comandante do BCAV1883 ) na 2ª parte da n/Comissão , portanto já no Leste . Tivémos poucos contactos fora dos institucionais e sem ser um militarão era pelo contrário um militar de fino trato , culto , respeitador e muito respeitado

40º Aniversário dia 18 em Fátima

Camaradas:
Apesar das incrições estarem num nível satisfatório , a verdade é que queríamos mais , queríamos uma participação em massa.
Contactai um camarada amigo que ainda não esteja inscrito e trazei-o .
Vinde com a v/família , vai ser uma grande Dia.
Até Domingo , um abraço para todos.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Montra dos Vivos 6


Uma amostra do que poderá vir a ser uma página do livro

Montra dos Vivos 5


Para ampliar clicar 2x na imagem

Montra dos Vivos 4

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Montra dos Vivos 3

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Montra dos Vivos 2

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Montra dos Vivos 1


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terça-feira, 13 de maio de 2008

Faz hoje 40 anos

Mar e mar , à volta só àgua , de repente Terra à vista , era o ponto esperado.
A meio da tarde, o navio atracado , a Terra chegado.
A Noite longuísssima , longa de mais , tinha acabado.
Era o dia 13 de Maio de 1968 , o mês afamado.

Angola não teve culpa nenhuma , as minhas homenagens

terça-feira, 6 de maio de 2008

IN MEMORIUM..............







O MEU AMIGO LUIS MOREIRA PARTIU PARA SEMPRE




Comecei a conhecer melhor o Luís Moreira, quando em 1966 nos reunimos no RC3, em Estremoz, para formar o BCAV 1883. Ele regressara, há um ano, de comandar uma das CCAV no BCAV 399, o Batalhão do Coronel "Totobola".Já no Norte de Angola comandámos, ele a CCav1536(Balacende) e eu a CCav1537(Quicabo e Intervenção). No Leste, estivemos ele, em Teixeira de Sousa, e eu no Luacano.
Tive assim oportunidade de o conhecer bem, admirar e fazer uma amizade que ficou para toda a vida.
No estreitar dessa amizade fomos compartindo muitos dos bons momentos, de que guardo a memória mais gratificante, e também outros, solidários nas tempestades que a vida nos reservou; assim, fomos passando os anos.
O Major de Cavalaria, Luis Francisco Pinto de Sousa Moreira foi um, dos muito poucos Oficiais, na Arma da Cavalaria, que nos anos da Guerra só esteve no "mato". Ao contrário de muitos, nunca lhe tocaram, "alcatifas", polícias, quartéis generais e ares-condicionados. Tampouco teve tempo para "conspiratas" e fraternidades.A única fraternidade a que sempre teve Orgulho e Honra de pertencer vinha dos seus tempos de menino quando aos dez anos entrou no Colégio Militar.
Cansado e desiludido tentou e conseguiu passar à situação de Reserva; nesta situação, ainda foi mobilizado para como Major fazer uma comissão num Comando Operacional na Guiné!
Sem ressentimentos pelo insólito de fora vítima, tentou e conseguiu iniciar uma carreira na vida civil, com sucesso.
Após o "25 de Abril" acenaram-lhe com o regresso ao Activo.
Não quis assim ser mais um no amontoado comboio revolucionário de "sindicalistas","lutadores antifascistas", "mutilados", "traumatizados" e "objectores políticos ou de consciência", convertidos ou revelados, da última hora.
Independente e livre, seguiu o seu caminho.
Morreu como sempre viveu: sem incomodar.
Levava na lapela a barretina do seu CM.
Hoje para muitos de nós é já e só Saudade.


Silêncio.




MORREU UM SOLDADO.




Publicado por: João Sena

terça-feira, 22 de abril de 2008

Do furriel Vitor Cordeiro...3


Na operação Quissonde

Do furriel Vitor Cordeiro...2

Para aumentar clicar 2x na imagem

Do furriel Vitor Cordeiro ...1


Ainda tem estas relíquias em seu poder ...

Testemunhos reais ...Dilolo 3

Como pessoa activa em todo este triste episódio , passado no dia 27 de Março de 1968 , confirmo os dois testemunhos abaixo descritos. Eu , Àtila , mais o Spartacus , estávamos fora da sede da Companhia, mais própriamente em Teixeira de Sousa, quando de repente fomos chamados para ouvir os lancinantes pedidos de socorro , via rádio , tanto do Dilolo como do Luacano . Regressámos imediatamente e na manhã seguinte , logo ao amanhecer já estávamos no Lago Dilolo , eu com mais três ou quatro militares por mim escolhidos , não só para acudirmos ao sucedido . mas também para lá continuar até ao fim da comissão , que era a 15 de Abril.

Impressionou-me à chegada e nunca mais vou esquecer isso , a postura daqueles militares que acabaram de passar , de certeza , a pior noite da sua vida , e ainda a mais a sentinela que estava junto dos mortos , suja , quase esfarrapada , mas numa posição impecável de sentido e com toda a emoção estampada no rosto . Obrigado Antão.
Átila , alferes miliciano da 1537

Testemunhos reais ...Dilolo 2


Palavras para quê
Então este camarada ainda não recebeu a medalha ? Quem intercede ?
By Vitor Dantas

Testemunhos reais ...Dilolo 1


Sem palavras !!!
By Manuel Soares Pinto

segunda-feira, 14 de abril de 2008

A sementeira já deu frutos ...

Já começaram a aparecer as primeiras inscrições para o n/12º Encontro , desta feita em simultâneo com a celebração do 40 º aniversário do nosso regresso . A 1ª inscrição veio de França e do nosso camarada Eusébio da 1537 .
Esperamos muito mais .
Um grande abraço para todos

quinta-feira, 10 de abril de 2008

12º Encontro e 40º Aniversário BCAV1883

12.º ENCONTRO CONVIVIO - 18 de Maio
Fátima, Restaurante D.NUNO - saída para MINDE
BAT. CAV. 1883. DRAGÕES DE OLIVENÇA





CAMARADAS AMIGOS, vamos comemorar os 40 anos da nossa chegada, FÁTIMA altar do MUNDO; local privilegiado para rezar pelos que partiram e oportunidade única para agradecer á virgem de Fátima toda a protecção, em tempo de guerra, e ao longo destes anos, vamos reunir mais uma vez para recordar o passado, reviver o presente e futuro, e ao faze-lo, nos sentirmos aqueles jovens humildes, mas homens de coragem, é desse tempo que vamos falar; que bom é recordar as aventuras da mata, da picada, da sanzala, da caserna, etc. Pediram-nos para defender a Pátria! Cumprimos bem a nossa missão! A mesma Pátria que tristemente nos ignora é a falta de carácter de políticos RÁSCAS! Autênticos maus alunos da Europa moderna e civilizada, servidores do grande capital para com isso reforçar as suas contas em of-chores e, o povo paga; está tudo a bater no fundo. Mais cedo ou mais tarde vão prestar contas.

Dia 18 de Maio domingo, vamos confraternizar, e dar aquele abraço, comparece e trás mais um amigo, a vida é curta estes são momentos únicos. Aguardo a vossa reserva o mais urgente possível, temos a grande responsabilidade na confirmação antecipada junto do restaurante, mais ao menos no total de participantes, se entretanto por algum motivo imprevisto de ultima hora não puder estar presente, avisar com 5 dias de antecedência será devolvida a respectiva importância. Aguardo a v/confirmação de reserva até ao dia 18 de Maio de 2008

LANÇAMENTO DO LIVRO— LEMBRAR OS MORTOS - Dando seguimento ao pedido que foi feito a todos dos os colegas, e em virtude de nos ter chegado pouca informação, vimos mais uma vez solicitar a todos aqueles que tenham algo para relatar dos dois anos passados em ANGOLA o façam em papel, CD, ou outro qualquer meio, e nos façam entrega do mesmo pessoalmente no dia do nosso convívio, para seguidamente se fazer o lançamento, podendo o mesmo ser enviado posteriormente pelo correio assunto a acertar no dia do convívio, LANÇAMENTO 2º LIVRO—MONTRA DOS VIVOS--gostaria também de solicitar para se algum dos camaradas que se tenha destacado na sua vida profissional nos fazer chegar toda essa informação seria muito importante este registo, para conhecimento de todos os camaradas, e para o historial dos nossos vindouros .

CAMARADAS DIA 18 DE MAIO TODOS OS CAMINHOS VÃO DAR A FÁTIMA, ORGANIZA-TE TRÁS A FAMILIA, E MAIS UM AMIGO, SERÁ QUE VAMOS ESTAR TODOS NO PROXIMO CONVIVIO? ESPERO BEM QUE SIM.

CONSULTE o nosso blogue na internet http://batalhaocavalaria1883.blogspot.pt

ABRAÇO AMIGO DA ORGANIZAÇÃO ---------------------------------------------------------
Carta enviada hoje a todos os membros do BCAV1883 - Comparece , trás 1 amigo

Ficha de inscrição para o 12º Encontro.

PROGRAMA

9,30 horas -----------------------Chegada ao santuário de Fátima
11 Horas ---------- ------- Missa na capela das aparições recordando os que morreram pela pátria , e os que vão partindo, paz a suas almas. Seguidamente concentração no restaurante D. NUNO onde será oferecida uma medalha comemorativa alusiva aos 40 anos da nossa chegada
13 Hora ------------------------ - Almoço com música ao vivo matine dançante até ao lanche
17,30 Horas ---------------------Lanche
19 Horas ------------------------Encerramento do convívio

EMENTA ---ALMOÇO--

ENTRADAS SERVIDAS NA MESA,
CREME DE LEGUMES
BACALHAU Á D. NUNO
BIFINHOS DE VITELA
BEBIDAS VINHO BRANCO E TINTO, SUMOS, E AGUAS
SOBREMESA PRATO INDIVIDUAL DE FRUTA COM DOCE

LANCHE

CALDO VERDE
FRANGO DE CHURRASCO,
BOLO, ESPUMANTE, CAFÉ, E DIGISTIVO

Enviar respostas para :

Manuel Valente
Rua João Villaret , 131
4435-819 Baguim do Monte
Fones : 917367516 ; 224808158 e 224801101

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RECORTE cupão de reserva para o almoço

NOME COMPLETO ----------------------------------------------------------------------------

Endereço---------------------------------------------------------------------------------------

CODIGO POSTAL-------------------------LOCALIDADE --------------------------------------

ADULTOS E CRIANÇAS COM MAIS DE 10 ANOS ------------------x 30,00 € ----------------

CRIANÇAS DOS 3 AOS 10 ANOS PAGAM 50 % DO VALOL DOS ADULTOS
TOTAL DE PESSOAS ------------------TOTAL EM EUROS ---------------

domingo, 23 de março de 2008

terça-feira, 4 de março de 2008

Camaradas que chegaram depois !!!


Meu caro Alberto David: estive a ver o blog do vosso batalhão, parece que andámos pelos mesmos locais, eu pertenci ao B.caç 3831 que esteve no Luso entre 1971 e 1973.

Fotos enviadas por um Camarada








Meu caro Alberto David: Eu estive no Luso entre Janeiro 1971 e Março de 1973, numa placa no quartel estava gravado: Inaugurado pelo Batalhão de Cavalaria 1883. Fui Alferes de transmissões no B.Caç.3831 com unidades em Teixeira de Sousa, Luacano Lumege e Camgumbe, tenho algumas fotos, e vou começar a enviar, gostaria de saber um pouco de vós, onde estiveram etc, mas por agora vou procurar e seleccionar as fotos, chamou-se a atenção aquela foto da avenida no Luacano, que eu fotografei já a cores. Penso que estas coisas são interessantes para todos.
Armando Monteiro


Crónica do PENICHE !!



Ólá, eu sou o Peniche fiz parte do Batalhão de Cavalaria 1883-CCS e estou aqui para lhes contar 2 histórias que guardo dos tempos de Quicabo.
Tal como o Gaspar eu também fiz parte do pelotão de transmisssôes da CCS exercendo nos postos de rádio as funçôes de rádio-telefonista, mas como também havia trabalho no exterior às vezes também saíamos rodando em escala e as recordaçôes que vos contar aconteceram precisamente num desses exteriores.
Em julho de 1966 houve uma operação com as nossas companhias para os lados dos Quejimes onde eu fui escalado para ir para um P. I. que era um acampamento intermédio onde nós montávamos um posto de rádio para ficarmos em contacto via rádio com as companhias e com o aquartelamento em Quicabo, foi também para nos dar proteção o Pelotão de Morteiros 1022 que estava connosco em Quicabo, como eram um bocado mais velhos que nós em Angola já tinham outra experiência, já tinham ido aquela zona noutras ocasiôes e eles diziam que íamos ser atacados pelo caminho o que me metia um certo receio pois era a primeira vez que eu saía para o mato.
O que é certo é que fomos e de turras nada, montamos os rádios as antenas, o pessoal do Pelotão de Morteiros preparou a defesa do acampamento, começá-mos a trabalhar e tudo corria bem nesse dia 19 de julho de 1966. Ouvimos a Seleção Portuguesa ganhar ao Brasil de Pélé por 3-1 o que era um feito para nós Portugueses. Só que mal tivemos tempo para saborear o resultado. Começou-se- a ouvir tiros de vários lados os turras tinham fugido ás companhias que os tinham ido procurar e tinham-nos vindo atacar a nós. Só me apercebi bem do que aquilo era quando vi todos os colegas a correr para os abrigos o que fiz também. Lembro-me de ouvir o Alferes que comandava o Pelotão de Morteiros nos mandar não responder ao fogo deles e ordenar ao apontador de morteiros para lançar 3 morteiradas em 3 direçôes diferentes com o que pôs os turras em debandada chamando-nos muitos nomes feios e que fôssemos para o Puto que Angola era deles. Aí eles tinham razão pois tudo isto deveria ter sido evitado. Esta é uma recordação porque foi a única vez que eu ouvi tiros em Angola. Tive mais sorte do que muitos dos meus camaradas especialmente os das companhias operacionais. Por isso eu nunca esquecerei este dia, assim como não esquecerei que isto aconteceu no dia em que Portugal bateu o Brasil de Pélé eliminando-o da fase final.
Agora vou contar outro episódeo também passado comigo em Quicabo. Quando chegou o Batalhão para nos render fui um dos escolhidos para andar com os operadores deles para lhes explicar o funcionamento das coisas. Ora acontece que no penúltimo dia da nossa estadia em Quicabo fui escolhido para ir em coluna à Fazenda Maria Fernanda com um pelotão só deles. Toda a gente dizia que os turras iam atacar os maçaricos e eu metido naquelas andanças ia pior que estragado. Mas tinha que ser lá fui e chegado ao pé do Alferes que ia comandar a coluna disse-lhe que ia montar o rádio no gipe que geralmente ia no meio da coluna. Qual não foi o meu espanto quando ele me disse que queria o rádio montado na berliet que ia na frente da coluna.Aí eu disse-lhe que lhe montava lá o rádio mas que eu não ia lá ao que ele me respondeu que só queria que eu lhe montasse lá o rádio e que depois viesse para o meio ou para trás da coluna para onde eu quisesse que eu não lhe fazia falta nenhuma lá à frente.Era oque eu queria ouvir fui e vim sempre na viatura de trás, não sei se ele conseguiu trabalhar ou não com o rádio, só sei que fomos e viemos e não fomos atacados. Ainda hoje às vezes penso que ele era capaz de não ser nada maçarico e que aquilo terá sido uma jogada estratégica. Jamais saberei o porquê desta decisão para mim estranha, mas o que eu queria era chegar a Quicabo são e salvo foi o que aconteceu fica a recordação.
Bem espero com isto contribuir para ajudar a fazer um blog maior. Que seja um incentivo para outros camaradas com coisas muito mais bonitas do que estas para contar e que eu amanhã ao abrir o blog as possa ver aqui descritas. Tal como hoje vejo as recordações tão vividas e tão sentidas do nosso amigo Senhor Coronel João Sena. Os meus agradecimentos ao Alberto David e a todos os que têm trabalhado para por de pé e cada vez melhor este blog. Os meus agradecimentos aos actuais e antigos elementos da comissão, pelo que trabalham e têm trabalhado para que se continuem a organizar os convíveos. Não querendo individualizar, queria aqui destacar o colega Fonseca por todo o seu trabalho e empenho durante anos na organização dos mesmos .
Para todos um grande abraço.





Jacinto Eduardo da Conceição Borges

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

GASPAR


Olá , sou o Gaspar e vou contar uma história verídica.
Como todos sabem eu era radiotelegrafista da CCS e já estávamos sediados na cidade do Luso (Leste de Angola) quando um dia fui enviado pelo nosso comando numa missão a Teixeira de Sousa. Levava como bagagem um saco de correio para cada companhia (3) e uma pasta com documentos classificados (confidenciais) que não podiam ser transmitidos por via rádio.
Eu fiquei até todo contente pois quase nunca saía da área do meu quartel e ir até Teixeira de Sousa, era para mim um belo passeio. Porém recebi da secretaria da minha companhia um bilhete do comboio de 4ª classe e aí é que começou o problema.

Quando entrei na carruagem de 4ª classe não havia nenhum branco, só negros e alguns com cara de poucos amigos. Aí eu comecei a ficar aflito com a minha situação (embora levasse comigo uma “amiga” chamada WALTER). Então veio o revisor que me levou para a 3ª classe mas também não havia nenhum branco só negros e eu mesmo assim continuei aflito e dizia para os meus botões eles vão-me roubar os sacos do correio e os documentos .
O revisor disse que ficava melhor ali mas eu não conseguia ver nenhuma diferença e lá cheguei ao Lumeje sem incidentes.

Aí no Lumeje saí do comboio e entreguei o correio á companhia que lá estava estacionada e apareceu-me um Alferes do nosso batalhão que me perguntou o que estava alí a fazer. Expliquei-lhe qual era a minha missão e até o receio que estava a ter.

Hoje passados estes anos todos eu não me consigo lembrar qual foi o Alferes que me levou para a carruagem de 1ª onde viajei até Teixeira de Sousa na companhia dele e só me lembro do fabuloso pequeno almoço estilo inglês que ele me pagou no comboio.

Hoje gostava de me lembrar quem foi este Alferes para lhe dar um grande abraço.


Joaquim Gaspar Silva

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

DESENFIADOS


Este é um grupinho de fugitivos que resolveu ir ao cacuaco almoçar a sério

Casota das Transmissões


Esta era a casinha das transmissões de Quicabo -tinha 2 postos de radio -centro cripto e armazem de materiais de transmissões

Grupo que foi buscar lenha


Grupo que foi buscar lenha para cozinhar

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Baia de Luanda

Baia de Luanda, local de desembarque de toda a rapaziada do Batalhão. Mas local em que infelizmente nem todos embarcaram. Nunca os esqueceremos.

Que tal uma Cuca !!


Ainda se lembram !!


Grupo de Operadores das Transmissões IMG

CONVÍVIOS DA RAPAZIADA

CONVÍVIOS DA RAPAZIADA

CONVÍVIOS DA RAPAZIADA

CONVÍVIOS DA RAPAZIADA

CONVÍVIOS DA RAPAZIADA

CONVÍVIOS DA RAPAZIADA

CONVÍVIOS DA RAPAZIADA

CONVÍVIOS DA RAPAZIADA

CONVÍVIOS DA RAPAZIADA